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    Temporais de volta ao Amazonas neste final de semana

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    Em Benjamin Constant, uma das regiões do Amazonas com relatos de estiagem, com rios Javari e Solimões secos, foi decretada situação de emergência. No mês de setembro de 2022, a cidade registrou apenas 59,6mm,  um valor bem abaixo da sua média (que é de 136mm) e sendo o setembro mais seco desde 2005, que teve 35,9mm em setembro.

     

    Setembro de 2022 foi o setembro mais seco dos últimos 17 anos , segundo os dados interpolados ou pelos cálculos estimados pela Climatempo, com base nos dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

     

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    Acumulados de chuva registrados em Benjamin Constant (AM) em setembro dos anos de 2000 até 2022. Fonte:Climatempo.

     

    Analisando o período de 1 de janeiro até a manhã de 14 de outubro de 2022, é nítido perceber que em áreas entre o Amazonas, Rondônia, norte e sul do Acre, e noroeste do Amazonas há um déficit de chuva em uma maior área, com falta de mais de 750mm nesse período, se compararmos com 1 de janeiro de 2021 a 14 de outubro de 2021. Como em áreas do noroeste do Amazonas e do Acre, por exemplo, locais que estão com problemas de falta de água, no momento.

     

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    Acumulados de chuva na Região Norte do país entre os dias 01/01/2022 e 14/10/2022. Fonte:Climatempo/INMET.

     

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    Acumulados de chuva na Região Norte do país entre os dias 01/01/2021 e 14/10/2021. Fonte:Climatempo/INMET.

     

     

    Tendência

     

    Neste final de semana os temporais serão o destaque para a Região Norte do país, em especial no Amazonas, até em áreas onde sofre com a estiagem, como no Acre e Rondônia. Pois, além de virem com fortes rajadas de vento e raios, há possibilidade de queda de granizo, mesmo que pequena, em alguns municípios, e com atenção aos acumulados elevados. A chuva acontece ao longo do dia, intercalada por períodos de melhoria. E essa precipitação tem relação com o calor, a alta umidade que aumenta na região, instabilidades tropicais e mais a circulação nos níveis mais altos da atmosfera.

     

    Deve continuar a chover pelo Amazonas, Roraima, Rondônia e Roraima de maneira forte e estima-se que os acumulados de chuva variem entre 50 e 200mm até o dia 18 de outubro de 2022 nessas áreas.

     

    Volta a chover no final de semana por todo o Pará, inclusive na sua faixa leste, pois além da alta umidade, calor e instabilidades tropicais, há a forte presença da borda do Vórtice Ciclônico nos Altos Níveis da Atmosfera (VCAN), que costuma a forma fortes instabilidades na sua borda e o que pode justificar a possibilidade de queda de granizo nas faixas norte e leste do Pará no domingo (16), por exemplo.

     

    Porém, na capital do Tocantis só verá chuva a partir da próxima quarta-feira (19).

     

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    Acumulados de chuva previstos entre os dias 14/02/20220 e 18/10/2022. Fonte:Climatempo

     

    Vale reforçar as precipitações no Sul do país, pois elas são persistentes hoje e nos próximos dias, inclusive na próxima semana sobre o Paraná, como em Santa Catarina. Ou seja, além desta sexta e no final de semana, a próxima semana ainda será com muitas áreas de instabilidade sobre o Paraná, como em Santa Catarina, com muitas nuvens e chuva frequente. Não se pode descartar o risco de voltar a chover de forma volumosa até em locais do sul e oeste do estado do Paraná, como em boa parte de Santa Catarina e no extremo sul do Mato Grosso do Sul que já receberam muita chuva, com potencial para mais danos.

     

    A chuva volumosa no início da semana que vem também ocorrerá pelo norte e leste do Rio Grande do Sul, e sobre o Paraná e Santa Catarina a precipitação mais forte, com acumulados altos, vai até o dia 20 de outubro.

     

    Hoje, 14 de outubro, temos uma frente fria na costa do Paraná, mais a circulação de ventos, nos diversos níveis da atmosfera, aumento da umidade na região e cavados nos níveis médios e altos da atmosfera, além da corrente de vento em altitude (chamada de jato), com a condição de lestada, neste último caso afetando mais o leste e nordeste catarinense e leste do Paraná.

     

    Aliás, a lestada, será presente hoje e amanhã, 15 de outubro, o que contribuirá para a chuva constante e volumosa, que tem potencial para deslizamentos de terra e inundações, pois é causada pela circulação dos ventos da área de alta pressão atmosférica (que vem na retaguarda da frente fria), trazendo bastante umidade na região, causando assim essa chuva mais constante e grossa.

     

    A partir de domingo (16) retornam os temporais pela Região Sul, por conta da formação de uma baixa pressão atmosférica no sul do país no domingo(16) e que se desloca para a costa do Sul e Sudeste do país na segunda-feira (17), mais o fluxo dos ventos nos médios níveis da atmosfera, cavados meteorológicos (nos médios e baixos níveis da atmosfera e que são baixas relativas e mais alongadas), as fortes correntes de vento em altitude, além do calor e da alta umidade na região.

     

    Veja também: Falta de chuva em Brasília preocupa

     

    Seca fica mais severa e avança no Sudeste

     

     

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