Últimas buscas

Você não tem nenhuma busca recente.
    1. Clima e Previsão do Tempo
    2. / Notícias
    3. / OMM alerta para calor extremo provocado pelo El Niño

    Últimas buscas

    Você não tem nenhuma busca recente.
    Ícone de alerta
    Alerta anterior Próximo alerta Fechar alerta

    OMM alerta para calor extremo provocado pelo El Niño

    Compartilhar Compartilhe no Whatsapp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter

    4 min de leitura

    Oferecido por

    Pela primeira vez, em sete anos, a Organização Meteorológica Mundial, OMM, identificou indícios do surgimento do fenômeno El Niño. Desenvolvido na região tropical do Oceano Pacífico, o evento climático cria condições para aumento de temperatura e instabilidade no Clima em diversas regiões do planeta. 


    Organização Meteorológica Mundial alerta para o aumento do calor gerado pelo El Niño (Foto: Getty Imagens)



    Novos recordes de calor

     

    O chefe do Serviço Regional de Previsão Climática da OMM, Wilfram Okia, disse que o Caribe, a América Central e a região norte da América do Sul estão entre os que serão mais afetados. 

     

    O El Niño surge em intervalos de dois a sete anos e dura de nove meses a um ano. A mais recente atualização da OMM prevê que este episódio tem 90% de probabilidade de continuar na segunda metade de 2023. 

     

    De acordo com o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, o início do El Niño “aumentará muito a probabilidade de o mundo bater recordes de temperatura.” A previsão é de calor extremo em várias partes do mundo e nos oceanos. 

     

    Em maio, a OMM já havia indicado que há 98% de chance de que pelo menos um dos próximos cinco anos, e o período de cinco anos como um todo, seja o mais quente já registrado. Isso significa que o recorde atingido em 2016, quando houve um El Niño excepcionalmente forte, seria superado. 

     

     

    Antecipação para salvar vidas


    Taalas enfatizou que a declaração de um El Niño pela OMM é “o sinal para os governos de todo o mundo mobilizarem os preparativos para limitar os impactos na saúde, nos ecossistemas e nas economias.”

     

    Ele disse que alertas precoces e ações de antecipação de eventos climáticos extremos “são vitais para salvar vidas e meios de subsistência.”

     

    Os eventos do El Niño são normalmente associados ao aumento das chuvas em partes da América do Sul, dos Estados Unidos, do Chifre da África e da Ásia central.

     

    Por outro lado, o El Niño também pode causar secas severas na Austrália, Indonésia, áreas do sul da Ásia, América Central e no norte da América do Sul.

     

    Durante o verão boreal, a água quente resultante do El Niño pode impulsionar furacões no centro/leste do Oceano Pacífico, mas pode impedir também a formação de furacões na Bacia do Atlântico.

     


    Impactos de saúde


    A diretora de Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Saúde da Organização Mundial da Saúde, OMS, Maria Neira, disse que a provável ocorrência do El Niño em 2023 e 2024 terá “efeitos graves nos principais determinantes da saúde.”

     

    Como principais riscos, ela mencionou o aumento de doenças transmitidas pela água, como a cólera, e potenciais surtos de doenças transmitidas por mosquitos, como a malária e febre do Vale do Rift.

     

    Para apoiar a preparação nos países, a OMM passou a emitir Atualizações Climáticas Sazonais Globais (em inglês), que incorporam influências de outros eventos climáticos, como a Oscilação do Atlântico Norte, a Oscilação do Ártico e o Dipolo do Oceano Índico.

     

    Fonte: ONU News

    Notícias Recomendadas

    X

    + mais notícias